Stéphane Olijnyk - Fiction - 45 min - 2017
Teddy, an introverted 30-year-old mulatto living with his handicapped father in a favela, drags his overweight as a burden. He likes to walk in Point 202, a gay sauna in Rio where taxi boys are reserved exclusively for the rich. While cleaning in the apartment of an old man of Copacabana, he discovers a beautiful asleep young ephebe. The vision of this body of alabaster leaves him no more.
Données techniques
Production year: 2018
Duration: 45 min
Visa Number: 144.153
Visa Issued On: 02/01/2018
Genre (s): Fiction
Sub-genre: Psychological drama
Themes: Desire, Fantasy, Homosexuality, Minorities
Language of filming: Portuguese
Other coproducer country: France
EOF: Unknown
Nationality: 100% french (France)
Production Formats: HD 2K
Color Type (s): Color
Frame: 2.39
Sound format: Dolby 5.1
Prohibition : Less than 12 years old
Équipe technique
Director : Stéphane Olijnyk
Script : Stéphane Olijnyk
Assistant director : Luana Pagin
Sound engineer : Rodrigo Sacic
Director of Photography : João Padua
Script : Luana Pagin
Editor : Florence Ricard
Sound editor : Rodrigo Sacic
Blender : Gustavo Loureiro
Music : Laurent Saïet
Delegate Producers : Jean-Fabrice Janaudy, Lucie Duchêne, Julien Gittinger
Executive producer : Stéphane Olijnyk
Decorator : Jorge Nasi
Costume : Domingos De Alcântara
Makeup artist : Inez Civel
Festivals
- BEST LGBT MEDIUM LENGTH/FEATURE
New Renaissance Amsterdam Film Festival - Best Brazilian Short
Wicked Queer: The Boston LGBT Film Festival - Best film, Best Screenplay, Best Director, Best Actor (Digao Ribeiro)
Digo – Festival Internacional Da Diversidade Sexual E De Gênero De Goiás (http://digofestival.com.br/selecionados/) - Best Men’s Short film – Jury Award – (http://www.outonfilm.org/ursinho)
Out On Film, Atlanta LGBT Film Festival - BEST INTERNATIONAL FILM (https://www.ibffevents.com/2018awardwinners)
International Black Film Festival de Nashville
Presse
« Et j’aurais dû m’arrêter là, mais j’ai vu ce film annoncé sur la même page, et lui aussi visible pour la dernière fois ce jour. J’ai commencé à regarder, attiré par une image, (deux hommes couchés dont un gros nounours mulâtre, l’ursinho -ça veut dire nounours en brésilien- du titre). Ce jeune homme vit avec son père handicapé dans un quartier défavorisé, et travaille comme homme de ménage chez des gens riches (les pauvres et les riches / un thème récurrent dans les films brésiliens). Un film très prenant, puisque, si les toutes premières scènes me firent me dire « Ohlala il a un peu chargé la barque, quand même, je ne vais peut-être pas regarder jusqu’au bout, va… », la suite est suffisamment bien goupillée pour que, plus on progresse et plus on est touché (attendri, fasciné, ému), par ce personnage central, aussi massif que mutique, qui mène sa tristoune vie (de merde) sans se plaindre, sans rechigner, vaillamment, tendu dans sa quête obstinée de contact (de tendresse ?), son désir perpétuel. Il va rencontrer, chez le riche vieux pédé chez qui il fait le bonnichon (c’est le masculin de bonniche, eh!) un jeune gigolo (coiffeur pour dames!) dont il va s’enticher… l’amour c’est gai l’amour c’est triste, comme dirait Jean-Daniel Pollet. Le film est très attachant tellement il reste dans une simplicité frontale, dans un émoi mesuré. Sans complaisance ni commisération. Et notre nounours de héros y est sans doute pour beaucoup. Plus ça va et plus on l’aime. Le réalisateur a eu l’intelligence de ne pas étirer les choses au-delà du raisonnable (le film, trapu, fait 50′), et c’est parfait comme ça… » Lieux communs (et autres fadaises)
« Ursinho, de Stéphane Olijnyk (2018) Selecionado para a Competição oficial do prestigiado Festival de Clermont Ferrand, e participando do Festival Mix Brasil 2018, Ursinho foi escrito e dirigido pelo Cineasta francês Stéphane Olijnyk, que levou anos desenvolvendo esse projeto, financiado com recursos próprios e com apoio da CNC (Centre Nacional de la Cinematographie) e do Canal Arte. Stéphane Olijnyk filmou na comunidade do Pavãozinho e nas ruas de Copacabana, e também na famosa Sauna Gay Point 202. Ursinho (Digão Ribeiro) – apelido dado por seu pai- é um jovem de 30 anos, negro, favelado, sem escolaridade. Ele mora com seu pai, deficiente físico, em um barraco no Pavãozinho, na parte alta. Ursinho vive de fazer serviços de faxina em apartamentos de moradores de Copacabana. Um dia, ele vai fazer serviço no apto do Sr Fortíssimo (Luís Furlanetto), um idoso aposentado. Ursinho descobre que ele aluga o quarto da empregada para um michê (Rafael Braga), por quem ele fica totalmente fascinado. Mais tarde, ao frequentar a sauna gay, Ursinho descobre que o mesmo michê trabalha lá. Mas a sua timidez e baixa auto-estima o impedem de se aproximar do rapaz. O filme surpreende pelo olhar sem piedade para as figuras invisíveis de Copacabana. Não existe compaixão. Negros, idosos, transformistas, gays, garotos de programas, todos vivem a sua rotina tentando desesperadamente sobreviver. A fotografia de João Padua recria com tintas realistas o ambiente da favela e das ruas de Copacabana, e contrasta com a atmosfera da Sauna, que é lúdica, luxuriosa, fetichista, coberta de cores hipersaturadas. É um filme voyeurista, sacana, cheio de sacanagem, de putaria. Mas também imerso em solidão, tristeza, amargura e cheiro de morte, tanto física ( o pai doente, o idoso solitário) quanto psicológica. Ursinho, que nem nome tem, se deixa abater pela condição de inferioridade que a sociedade e o padrão de consumo e de beleza lhe impõem. A sua única possibilidade de subida na vida, é literalmente, subindo a escadaria da comunidade. Ponto para a Direção de Stéphane Olijnyk. É um filme que machuca, o seu desfecho é cruel. O elenco, escalado pela produtora de elenco Duda Gorter, está excelente: Digão Ribeiro, Rafael » Diario de um Cinéfilo